de Olho no Plágio
Aviltante é roubar do poeta
a sua segunda pele que se chama poesia,
digo sem medo de pecar, quem assim procede, atesta
ser ladrão de mente pobre que nada cria.
Sem imaginação, não sente, a mente não gesta
uma frase qualquer, muito menos uma elegia
deturpa uma poesia, e diz ser poeta
imagina-se inatingível da grotesca heresia.
Desconhece a Lei do Plágio, sua trama é lenta,
Sai por ai alardeando suas falsas teorias,
descaradamente publica o roubo e atesta,
não sei se é praga daninha ou baita ironia.
É o ladrão de poetas à solta fazendo sua festa,
está na hora de criar um manifesto, acabar com tal arrelia.
Se as Leis falham, que se unam os amigos poetas
em campanha divulgando a famigerada pirataria.