ABISMO DA INSANIDADE
Depois que as trevas passarem;
Depois que a luz clarear minha mente;
Haverá razão para guiar o meu destino;
Meus sonhos devoram minha pobre realidade;
Derramando o cálice sobre minha ferida;
Me jogando no abismo;
As lembranças devoram minha mente;
Trancafiado em meus traumas sociais;
Não consigo me libertar deste caos;
É mais forte que minha coragem.
Em nome das decepções que ando enfrentando;
Desejo apagar de minha mente;
As ilusões que consomem meu frágil fôlego;
Talvez seja precisa acordar outra vez;
Aguardando em meu leito;
As coisas melhorarem para mim;
Mas o vendaval de problemas;
Consome o vigor de meu pobre espírito;
A luz que outrora me sustentava;
Se prostituiu com as trevas do caos;
O vento que refresca minha face;
A água que jogo em meus pulsos;
Já não geram o mesmo efeito;
Estou caindo no abismo da insegurança.
Talvez não fui feito para ser amado;
Mas o fogo que destrói meu coração;
As meretrizes se jogam defronte a mim;
Elas me empurram para a lama;
Dos mais impróprios desejos carnais;
A minha alma está ferida;
Estou perdendo o equilíbrio;
De minhas faculdades mentais;
Onde foi que errei?
Não quero me desfazer de minha vida;
Não quero me jogar no abismo pecaminoso;
Por favor, preciso de alguém;
Para retirar de mim;
As correntes que flagelam minha alma.