A bagunça de mim
O universo se destoa em minha frente
Quando me agarra esse teu olhar ausente
Minhas entranhas se corroem
Meus pensamentos se destroem
Fico louca, alucinada, me esqueço, saio de mim
Me embriago em meus instintos
Me revelo um animal faminto
Esqueço minhas verdades
Sou golpeada pelo meu melhor inimigo
Meu inimigo?
Inimigo?
Amigo?
Meu melhor amigo!
Minha mente aluada volta ao lugar
Me conheço mais uma vez
Me recordo do que esse ódio se fez
E me deleito nas graças do meu perdão