Dois loucos
Distante dos olhos, dois seres, dois loucos,
misturam as palavras, dando gargalhadas.
Gesticulam exaltados, movimentos doidos,
com seus braços estendidos e mãos agitadas.
Parecem crianças, sem mesuras, sorridentes,
sem frescuras, nos seus ímpetos cotidianos.
Suas alegrias e suas tristezas, contagiantes,
demasiadas por vezes, resultando em danos.
Num momento, total felicidade estampada,
no outro, lágrimas que escorrem de tristeza.
A euforia e a depressão constantes na vida,
de dois loucos que compartilham, sua pureza.