Catei do chão...Um papelão
E dei ao homem da esquina
Que devolveu palavrão
Não entendi...Sou menina!
E vi aberto um barzinho
De forró ensurdecente
Identidade não tinha...Pedi um vinho
Nem pra Deus ou Diabo...Era carente
E sem exitar, querendo um troco ganhar
Desvirginei “Bandolim”
Passei um batom de puta
E alguém olhou...Disse sim!
O tempo passou, e eu na minha
Ninguém mais olhava pra mim
Na boca eu dormia...Casa eu não tinha
Morri “Porra Louca”...Triste meu fim!