SEGREDO DE ESCRITOR
Escritores dos povos, poemas pra sorrir.
Torta envenenada sem sal.
Para onde seguir?
Fadas que encantam, mais não sabem amar.
Atormentando, pra nada.
Não tem nem por que.
Crianças e adultos,
tudo é absurdo.
Somos criados pra viver nessa lama,
caso de tarde, já escuro.
Tropeçadas em paralelepípedo,
torce minhas unhas.
Casa, quintal onde o velho fuma,
pulmão arrota a rua suja.
Caramuja de marinheiro marujo.
Calma eu não atirei em nada.
Um pirata pirado queria me dá bordoada.
Cinema, mar, roda gigante...
E o meu filhote sonhando
como uma menina na cama.
Que tempo loucura...
Garotos dormindo na sepultura.
Plano engano.
Lápis, escreve, digita lápis.
É segredo... Lápis rabisca.