ADEUS
Pouco sei do que sou
Nem mesmo saberei desta vez
Nada mais me restou
Da vida tornei-me freguês
Janelas abertas se estraçalham
Ventania? Desilusão?
Não há resposta pra certa questão
Pedidos diversos se espalham
Na mesa aberta da ilusão
Solitário, sei que é o caminho.
Que trilho na sombra da vida
Tomo mais um gole do vinho
Sei que hoje é a despedida
Não chores triste amigo.
Da vida se faz diversos pedidos
Alguns obtêm a resposta, eu digo.
Outros deitam e olham o fechar dos olhos inibidos.