Num copo d'rum

Na curta vida que levo,

Não guardo segredo nenhum

Porque os mistérios da minha vida

Estão na borda de um copo de rum.

E nos sonhos loucos que tenho

Quase sempre saiu ileso,

Graças à fraca poesia

De um cigarro aceso!

E nos amores a que me entrego

Nunca acabo sozinho,

Pois quando o amor se vai,

Quase sempre chega o vinho.

Mas eu nunca sacudi o amor

Foi ele quem me sacudiu,

Talvez não goste da realidade

Que na ingenuidade pariu!

Teodoro Aparício
Enviado por Teodoro Aparício em 14/12/2016
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