no final somos todos iguais
como podemos
cair nas repetições
e esperarmos algo
de diferente
acontecer?
somos o tipo de animal
que traga a inocência
no final de semana
como se o amanhã
fosse queimado
pelo mesmo isqueiro
e vestimos os pudores
toda manhã de segunda
até às 18:00 horas de
sexta-feira
com uma incurável
dor de cabeça.
somos isso e somente isso.
com o decorrer do tempo
nos tornamos aquilo que
negávamos que seríamos
em nossa adolescência,
então como confiar nas
promessas de eternidade?
as perguntas não acabam.
elas se tornam rotina, e
nos machucam cada vez mais
nos dias que passam e anos
que se completam.
talvez essa seja a única
eternidade
que temos.
o prazer de se enganar das
lúcidas rotinas que amamos
e tanto amamos também em
expressar nosso
ódio
por elas.
talvez esse seja o único
sentimento
verdadeiro
que temos
em comum.
somos isso e somente isso.
como podemos
cair nas repetições
e esperarmos algo
de diferente
acontecer?
somos o tipo de animal
que traga a inocência
no final de semana
como se o amanhã
fosse queimado
pelo mesmo isqueiro
e vestimos os pudores
toda manhã de segunda
até às 18:00 horas de
sexta-feira
com uma incurável
dor de cabeça.
somos isso e somente isso.
com o decorrer do tempo
nos tornamos aquilo que
negávamos que seríamos
em nossa adolescência,
então como confiar nas
promessas de eternidade?
as perguntas não acabam.
elas se tornam rotina, e
nos machucam cada vez mais
nos dias que passam e anos
que se completam.
talvez essa seja a única
eternidade
que temos.
o prazer de se enganar das
lúcidas rotinas que amamos
e tanto amamos também em
expressar nosso
ódio
por elas.
talvez esse seja o único
sentimento
verdadeiro
que temos
em comum.
somos isso e somente isso.