DUELO FINAL

Armas baixadas pulsantes em guarda subjugada
Punhos frouxos transformados em muralhas vazias
Sentimentos derrotados pela honra quebrada
Tela pintada em sangue de lágrimas, agonia...

Fiel mortal se entrega a um ensejo perdido
Ideais jogados ao vento sacro do passado
Tempo sem hora, impera o medo acometido
Julgamento sem lei, morra o único culpado

Fome e sede invadem a pele desnuda
Palavras sangrentas lançadas ao ódio sombrio
Inversão dos ventos sombreia a boca muda
Maldição de um sentimento vadio...

Erga sua consciência as escolhas no alvorecer da lida
Dê sua mão, vem comigo entre batalhas na imensidade
Cavalgue entre juras alvas por dentre a vida
E pleno de si, carregue a espada da lei e da verdade!!