No limite da loucura
Somos todos loucos,
Um pouco
A loucura atravessa a rua
Toda nua
Passa como naus dos insensatos
Não sabe aonde vai ancorar
Volta ou fica
Destino incerto
Como lixo debaixo do tapete
Livramo-nos dos loucos
São incômodos que não corresponde aos padrões
Impostos aos que não são loucos
Menos loucos
Na solidão dos cubículos
Amarrados, imobilizados, incomunicáveis
Convivem com seus surtos
...Surrealistas, iluminados
Outros obscuros
Aproxima-se dos humanos,
Demasiadamente humanos
...Somos loucos
Aproximamos destas mentes
...Vulneráveis, carentes
Isolados, ausentes
Pois também somos loucos
Um pouco