Nômade
Hoje,
Se me perguntassem
Quem sou eu
E o que faço aqui comigo,
Olhando justamente pra mim,
Talvez, meio perdida, apática
Nem saberia o que dizer...
Ficaria asssim, feito criança,
Com o olhar encabulado,
Tentando adivinhar a resposta,
Ou olhando o tempo lá fora...
Totalmente desconcertada,
Talvez pedisse a um estranho,
Ou a qualquer um
Que estivesse passando na rua,
Que me apresentasse
A essa figura meio estranha, enigmática
Que às vezes, toma posse de meu corpo,
Parece-se muito comigo
E se veste exatamente igual a mim...
Agora mesmo,
Olhando-me no espelho
Não sei quem realmente está me olhando...
Se sou eu ou se é ela,
Que me olha assim tão fixamente,
E ousa falar comigo,
Como se fosse a verdadeira dona de mim...
Não, essa não sou eu...
Essa que agora estou vendo,
É apenas uma viajante,
Uma nômade...
Essa que me engana feito miragem,
É alguém que fica de passagem,
Vagando de sonho em sonho,
Fazendo viagens,
Totalmente loucas e aluscinógenas
Dentro de mim...
Hoje,
Se me perguntassem
Quem sou eu
E o que faço aqui comigo,
Olhando justamente pra mim,
Talvez, meio perdida, apática
Nem saberia o que dizer...
Ficaria asssim, feito criança,
Com o olhar encabulado,
Tentando adivinhar a resposta,
Ou olhando o tempo lá fora...
Totalmente desconcertada,
Talvez pedisse a um estranho,
Ou a qualquer um
Que estivesse passando na rua,
Que me apresentasse
A essa figura meio estranha, enigmática
Que às vezes, toma posse de meu corpo,
Parece-se muito comigo
E se veste exatamente igual a mim...
Agora mesmo,
Olhando-me no espelho
Não sei quem realmente está me olhando...
Se sou eu ou se é ela,
Que me olha assim tão fixamente,
E ousa falar comigo,
Como se fosse a verdadeira dona de mim...
Não, essa não sou eu...
Essa que agora estou vendo,
É apenas uma viajante,
Uma nômade...
Essa que me engana feito miragem,
É alguém que fica de passagem,
Vagando de sonho em sonho,
Fazendo viagens,
Totalmente loucas e aluscinógenas
Dentro de mim...