Camisa de Força
Garapa
grilhões
chibatas
moer a cana
moinhos ventos
esperar o tempo
Pêndulo
aflora madrigais de outrora
quem chora
reconheceu tormentos
lascada a branca casca dentro há veneno
descer
cair
tropeçar
saltar
retroceder
recomeçar
sorver-se
esquecer o ferro quente
na carne latente presente
mais que a noite o escuro ser
interior procura amanhecer
tempo
o vento voltou
seria meu tempo
o vento
a pá
do moinho quebrou