Carne estremecida...

 

Não sei o que se passa nestas texturas ainda relutantes...

Tuas reações insanas beiram a loucura dos sentidos físicos...

Sinto cada vez mais, dentro de mim, ânsias...

Enjôos que provocam desejos de ações covardes...

A carne avermelhada parece secar...

O cheiro antes agradável, agora parece afugentar...

Procuro respostas inconscientes, mas não acho...

A pele reage temerosa, grita relutante e por vezes, chora...

Tudo se encontra estremecido em meu corpo...

Carnes apodrecidas, enojadas pelo alheio que olha...

A pele vibra...

A carne, por fim, estremecida...

 

 

Gildênio Fernandes 16/07/2007

Gildênio Assis
Enviado por Gildênio Assis em 16/07/2007
Código do texto: T567742
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.