Carne estremecida...
Não sei o que se passa nestas texturas ainda relutantes...
Tuas reações insanas beiram a loucura dos sentidos físicos...
Sinto cada vez mais, dentro de mim, ânsias...
Enjôos que provocam desejos de ações covardes...
A carne avermelhada parece secar...
O cheiro antes agradável, agora parece afugentar...
Procuro respostas inconscientes, mas não acho...
A pele reage temerosa, grita relutante e por vezes, chora...
Tudo se encontra estremecido em meu corpo...
Carnes apodrecidas, enojadas pelo alheio que olha...
A pele vibra...
A carne, por fim, estremecida...
Gildênio Fernandes 16/07/2007