R. I. P
 

Plangências sufocam meu ser
Lamento... Dor... Solidão
Um grito preso na garganta
Insiste o silêncio romper

Um ato insano
Idéias que assolam a mente
Algo impuro, profano
pois tudo que havia se perdeu
Quando deixei de ver
a luz dos olhos seus

Nas areias movediças 
do desespero finquei meus pés
Sem conseguir desvencilhar
Vago sem destino
com a mente a solapar
Brada um eco de angústia
em meu peito
que parece sangrar...


Placidamente  veio a solidão
a me dominar e no leito
escuro e lúgebre da alienação 
minha alma enterrar

Como folha ao léu
vou lentamente flanando
apenas a divagar
Talvez o insólito aconteça
o tempo venha a retroceder
e a vida vencer
E um desfecho nesse sofrimento
um dia eu hei de ter.



 
Eis que vem Aleixenko com uma expressiva interação 
 
Longe de sua rabugice
Descansarei em paz
Voltar seria burrice
Quanto a te ver, jamais

 
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 22/06/2016
Reeditado em 19/10/2018
Código do texto: T5674938
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