R. I. P
Plangências sufocam meu ser
Lamento... Dor... Solidão
Um grito preso na garganta
Insiste o silêncio romper
Um ato insano
Idéias que assolam a mente
Algo impuro, profano
pois tudo que havia se perdeu
Quando deixei de ver
a luz dos olhos seus
Nas areias movediças
do desespero finquei meus pés
Sem conseguir desvencilhar
Vago sem destino
com a mente a solapar
Brada um eco de angústia
em meu peito
que parece sangrar...
Placidamente veio a solidão
a me dominar e no leito
escuro e lúgebre da alienação
minha alma enterrar
Como folha ao léu
vou lentamente flanando
apenas a divagar
Talvez o insólito aconteça
o tempo venha a retroceder
e a vida vencer
E um desfecho nesse sofrimento
um dia eu hei de ter.
Eis que vem Aleixenko com uma expressiva interação
Longe de sua rabugice
Descansarei em paz
Voltar seria burrice
Quanto a te ver, jamais
Descansarei em paz
Voltar seria burrice
Quanto a te ver, jamais