Friu da madrugada
No friu da madrugada eu corro, corpo quente e suor no rosto, ofegante quase sem ar estou, gritando por socorro.
Os meus gritos invadem o silencio ensurdescedor das ruas
As luzes da cidade, o som dos motores das maquinas me fazem enlouquecer
Tento correr mais não consigo, tento gritar mas ninguem me ouve
Agora até a minha sombra me amedronta.
Você tem a resposta, mas me deixa no escuro.
Você tem a luz mas a esconde trancada no seu mundo.
Tento arranjar uma saida, para por ela sem demora fugir, mas em um beco sem saida eu estou.
Entro em guerra com meu inconciente, perguntas invadem a minha alma, porque nesse mundo há tanta enganação? Porque há tanto fingimento e corrupção?
Por que a crueldade invadiu todos os corações?
Tenho medo de não acordar,
tenho medo disso ser real
tenho medo da realidade.
Será que isso e um pesadelo?
Será que isso vai passar?
Você tem a resposta mais me deixa no escuro...