A LOUCA
Por: Tânia de Oliveira
Por: Tânia de Oliveira
Corria e em cada esquina pichava sua voz de dor nas paredes
As reações singulares, lhe escapavam no rosto enlouquecido
Erros de cálculo não lhe são permitidos em relação aos afetos
A apatia do dia infiltrava-se em todos os vãos de seu espírito
E o eco triste do som da música da infância a lhe fazer sofrer
Para esse tipo de dor, não havia prognósticos nem atenuantes
Agora, o fechamento desse círculo era correr para muito longe
Ou simplesmente parar, e engolir seu cálice até a última gota
De repente deu um estalo de lucidez, e ela aquietou a mente
Com todos os sentidos apurados como as pessoas "normais"
Viu, no silêncio daquele estado, que era "boa" e não "louca"!
As reações singulares, lhe escapavam no rosto enlouquecido
Erros de cálculo não lhe são permitidos em relação aos afetos
A apatia do dia infiltrava-se em todos os vãos de seu espírito
E o eco triste do som da música da infância a lhe fazer sofrer
Para esse tipo de dor, não havia prognósticos nem atenuantes
Agora, o fechamento desse círculo era correr para muito longe
Ou simplesmente parar, e engolir seu cálice até a última gota
De repente deu um estalo de lucidez, e ela aquietou a mente
Com todos os sentidos apurados como as pessoas "normais"
Viu, no silêncio daquele estado, que era "boa" e não "louca"!