A voz do tempo...
Luiz Claudio Bento Da Costa.
Meu castelo...
Encastelado pelo tempo,
já amarelecido.
Só o mar parece vivo
e se ele invadir,
não farei nada contra.
Eu sei que é uma couraça de pedra,
mas está desfolhando
na minha mão espalmada.
Prometi ser forte
ao longo do mesmo tempo,
descobri que ele é mais vivo
do que esse poder que penso ter.
Olho pela torre principal,
um barco à vela no horizonte,
aquela nevoa que rouba a imagem
e quando devolve,
não é mais distante do que eu.
Aqui não é a terra prometida,
acho que a minha ilusão
atravessou o mar,
ninguém sequer aporta.
Por que?
Não quero mais nada,
que os escombros do meu castelo
desabem sobre mim,
pois assim,
tudo voltará a natureza,
da vida e do tempo.
Luiz Claudio Bento Da Costa.
Meu castelo...
Encastelado pelo tempo,
já amarelecido.
Só o mar parece vivo
e se ele invadir,
não farei nada contra.
Eu sei que é uma couraça de pedra,
mas está desfolhando
na minha mão espalmada.
Prometi ser forte
ao longo do mesmo tempo,
descobri que ele é mais vivo
do que esse poder que penso ter.
Olho pela torre principal,
um barco à vela no horizonte,
aquela nevoa que rouba a imagem
e quando devolve,
não é mais distante do que eu.
Aqui não é a terra prometida,
acho que a minha ilusão
atravessou o mar,
ninguém sequer aporta.
Por que?
Não quero mais nada,
que os escombros do meu castelo
desabem sobre mim,
pois assim,
tudo voltará a natureza,
da vida e do tempo.