ESPREITA
Um universo astral
Em um diverso mundo
Na palidez temporal
Desce o vale profundo
Irriga o já fértil mal
Do ser que geme profundo
À sorte do temporal
De todas as faces do escuro
Deitado em vil cabeceira
O triste destino dos homens
Divaga pela noite inteira
Partilhar o que lhe consome
Deixá-los sem eira nem beira
Na condição do seu nome