Insanidade
Batuques arfantes de mente algoz
Profanos judiam o desatino moral
Desta minha (in) verdade obscura
Buscai-me sob fragor das vozes que ecoam súplicas
No ritmo imaculado que liberta o vil
Átimo d’alma temporal
Até que retorne ao Juízo do som insolente
Nas batidas abençoadas
Por minha insanidade enamorada
E nunca volte ao pó mudo
Que oprime o grito são
E de solidão perece
Por Débora Peixoto