Nesta Noite

Nesta noite a loucura bate a minha porta

A santa palavra foi a chave maldita

Que abriu as portas de minha percepção

Para o caotico cosmos da criação

As estrelas rasgam o tempo

O espaço é so uma fagulha

A realidade nada mais é que uma insanidade coletiva

A morte, de todos os inigmas, a mais querida

Na minha mente brinca os demonios

Criando pensamentos, desejos

Sangue e carne e mais medonhos

Não a limites, não ha barreiras

As estrelas nascem e morrem

Planetas são engolidos

Toda uma galaxias não passa de um pequeno aperitivo

Infima é qualquer esperança de permanencia

O vento frio sopra

Sobre um calor escaldante

As cores dançam em formas aterrorizantes

O som é apenas um zumbido atormentante

Não não ha nada

Apenas loucura

Apenas caos

Não há vida para se apegar

Nenhuma esperança

Não a morte para nos libertar

Tudo não passa de uma dança

Na boca sordida do caos

Em um macabro sorriso

Apenas uma possibilidade

Fruto de probabilidades

Fragio como...

como...

não há nada mais fragio

Pois como a agua, escorre por nossas mão

O tempo,o espaço, o movimento

Loucura

Uma ode a loucura

É tudo que resta

Neste caos

Que meus olhos nega

Percepção

Vida

Realidade

Dee-me mais demonios

Pois os santos são fantasmas

Nas terras imaculadas da minha mente

Onde o sangue e o terror brotam