Minha loucura
Minha loucura
Ela esta no meu esbravejar
No meu não concordar com o absurdamente absurdo
Ela esta no meu comportamento que não é o geral
Talvez esteja eu num paralelo mundo
De onde o homem melhor trabalha seu extinto animal
A minha loucura está no meu olhar perplexo
Em que as noticias de jornais já não atemoriza o contemporâneo
Em que ainda se dá ao luxo de enviar em anexo
A mais ressente insanidade desse carrasco humano
Que não se contentando em furtar a vitima
Dilaceram corpos em asfalto e neste ato insano
Promove a impunidade e passa ser a ritma
Minha loucura esta também explicita em meu grito de liberdade
Em que aparentemente falo com o invisível
Porque parece estar contaminada a sociedade
Porque para ela o que eu falo não é crível
E o que me resta, se não, vale desse meu surtar
Saber que eu ainda não fui contaminado
De achar que o mundo, esse que me obriga acreditar
Que isso e normal, E é eu quem sonho acordado.
Talmeida 8 / 7 / 2007