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Como tudo que perde a vez ...


Não fiz  pegadas no chão do destino
Poderia eu  ter  asas como os anjos?
Poderia  imaginar-me  caindo sem rumo?
Se  caísse,  iria para minha  perdição
 
Rodopiaria  bem forte
Uma lembrança  teria sufocado meu interior
Sem teus  encantos a guiar-me
Sem  teus  braços como  porto na queda
 
Rasantes  estorricaria as estrelas  com fulgor
Estando  perdida e sem destino aparente
Mas sem  tempo  para voltar a origem
Pois  nossos olhares cruzaram-se por uma fração de segundo
 
Sinto morrer os minutos em uma constante  espiral
E sem  sintonia e sem forma  alguma me perdi
Como tudo que perde a vez e não volta mais.
 
Morgana Mi
Enviado por Morgana Mi em 11/02/2016
Reeditado em 11/02/2016
Código do texto: T5540401
Classificação de conteúdo: seguro
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