Filosofia Hedonista
Ás vezes o desejo pede chicotes,
poucos, no entanto, arriscam a sorte
numa expedição tão obscura da libido.
Ainda mais sem mapa, sem guia e sem norte
onde tudo ou nada é possível e o gozo
nem sempre é o objetivo, mas sim o caminho.
Respostas improváveis do corpo nunca antes imaginadas,
podem causar um pouco de assombro
porém, mais além, há seus ganhos.
Invés de transa, um transe psicológico.
Caetano diria: pra quê rimar amor e dor?
Trocando-se o pudor pela anuência, replico: e porque não?