Beleza inesperada
 
Vivo na feiura dos vícios
Sob a mira dos tipos
Na loucura dos ritos
 
Ando em espaços restritos
Por lugares promíscuos
Pela boca do lixo
 
Navalha é o fio onde existo
A via em que acredito
E que marca à cortes sua presa
 
As mágoas são a sua prova
Perigo lhe deixa seguro
Bandagens é frequente certeza
 
Desencantado de uma boa nova
Perdoem não dize-lo em trovas, contudo...
Não me preparei para a beleza