AINDA...ASSIM!
Tenho saudades e esperei por tempos sombrios...
Mesmo tua nuagem em brisa leve pouco senti!
E agora, em meio a tempestade de tua ausência,
Reviro-me em tempo, perdido e insano venho a ti.
Meu ledo amor... abandona-me em outras trocas...
Troças que se me acometem a distanciar-me de ti.
E em meu peito, algoz, meu coração destroça-se,
Posto que em ventania sopram-te horizontes afim!
E tendo-te, por vezes saciado, em noites raras...
Claras evidências de tua friagem que tanto senti,
Prostro-me em desatino, sabedor do quanto perdi.
Ainda... assim um tanto incrédulo, benevolente...
Espero, insano, que essa chuva tudo lave e leve,
Mas que não carregue a poesia que sorvi de ti!!!