A Minha Mão

No meio da multidão,

Todo o respirar é sentido,

No entanto, ignorado.

Porque desespera a minha mão?

Terá ela ouvido esse som rejeitado?

Eu abraço a lâmina,

Que sorrateiramente é desejada.

O querer que predomina,

O sangue jorrado no chão.

Corpos estendidos,

A alma amaldiçoada

Porque a morte está na minha mão.

Sérgio Peixoto
Enviado por Sérgio Peixoto em 30/12/2015
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