Liberando.

Eu ei de vim no sol liberando,

Nas sombras do coração desabrochante!

Vida, pra quê tu, nascestes incógnita,

Se nos teus laços meu sangue permanecer.

Mundo torto, as vezes num suspiro,

Pela terra toda arrendonda,

Entre os pês que louvam piedade.

Amigos de face obscura adita.

Ah Deus, vestes são razões do nada,

Esperança se foi, e ali restou-me.

No vil do pássaro das asas cortadas.

Não sou, a última folha pisada,

Restado num verão de primavera.

Mas os olhos da serpente rastejante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/12/2015
Reeditado em 09/12/2015
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