Decrépito
Decrépito
por que amo,amo tanto
e de certa forma não sou amado?
as “avarendas” penosas e não macabras
tentam torturar o meu pobre coração.
coração maldito que ama um ser maldito
que nem se importa com o seu
próprio espírito.
me vê,se faz que não me enxerga,por causa
das ladainhas que hoje junto circulam
em maior sintonia.
verei o meu ser aos meus pés me pedindo perdão,mas
eu não irei, não perdoa. Perdoarei sem hesitar
porque eu amo um não amar.
cresço nas minhas derrotas, fortaleço com os meus
tropeços, não erro duas vezes. Não me machuco
como na última vez.
o meu amor é único, é perpetuo, é absoluto confuso
que talvez não seja puro por amar um amor não amado.
discordo com qualquer que julga ser certo,o amor é para ser amado
para ser demonstrado,compartilhado, mas por que amo, amo tanto
e de certa forma ainda não fui amado?
Lucas Clementino