Decrépito

Decrépito

por que amo,amo tanto

e de certa forma não sou amado?

as “avarendas” penosas e não macabras

tentam torturar o meu pobre coração.

coração maldito que ama um ser maldito

que nem se importa com o seu

próprio espírito.

me vê,se faz que não me enxerga,por causa

das ladainhas que hoje junto circulam

em maior sintonia.

verei o meu ser aos meus pés me pedindo perdão,mas

eu não irei, não perdoa. Perdoarei sem hesitar

porque eu amo um não amar.

cresço nas minhas derrotas, fortaleço com os meus

tropeços, não erro duas vezes. Não me machuco

como na última vez.

o meu amor é único, é perpetuo, é absoluto confuso

que talvez não seja puro por amar um amor não amado.

discordo com qualquer que julga ser certo,o amor é para ser amado

para ser demonstrado,compartilhado, mas por que amo, amo tanto

e de certa forma ainda não fui amado?

Lucas Clementino

Soan_Clementin
Enviado por Soan_Clementin em 16/11/2015
Código do texto: T5450758
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