De amei ao detestar que não amei

Descerei a escada pra te ver iluminada sempre...

Querida e flores lúcidas, ou enamoradas terrenais
Se te observo ternamente sou a caprichar sonhos!
O que amei em ti em suspenso em oceano ares...
Fico a te serenar entre afagos azuis e beijos mil...

Sou a sua bandeira, a firmar terreno no aventurar
Entre queixas de gerações de fadas indefinidas...
Olhar neutro entre radicais livres de sua fome...
E pertenço a teu mundo de relicários humanos...

E sou o teu futuro a apadrinhar os amanhãs úteis
No jogo sempre eterno de amantes sem vestes!
Um pulsar entre oceanos de choros declarados...
Vida entre dois que julgam estarem atrasados...

Mas o amôr se esvai na lágrima, louca enluarada
O que sei de mim se vai contigo ou não te verei
Pressinto o ar rarefeito de um coração alpinista...
Tudo que vem a mim se torna cinza e desamor...

Hoje sei de suas cinzas ou deposito elas na alma
Ficam na tumba de seu passado este corpo rijo
E as feridas questionáveis ficam fraturas secas...
Meus ossos não descansarão longe de ti, ilusão!
Jurubiara Zeloso Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 28/10/2015
Reeditado em 28/10/2015
Código do texto: T5429976
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