Representavas-te.

E das folhas dos teus grifos, tardios,

Retornas das tuas próprias adversidades!

Ó lobo, que uiva, pelos encantos,

Trazes tuas aparições em nuances.

És a cólera sobre esta terra,

Demônio de sete faces cabidas!

Nos rios de sangues tu moras incidente,

Deixando seus pergaminhos falhos.

Não digas, meu amigo, corvo sórdido;

Em tuas ramas se afagues sozinho!

Entre as mil luas que tu representavas-te.

Pelos passos da morte que lhe conjuras,

Deportas tuas portas sem trincos!

Ao inclinar-te sobre ás incertezas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/10/2015
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