FAZ-DE -CONTA
Não me tomem por um tanto inocente
Tampouco me considerem culpada
Humana apenas, como tanta gente
Às vezes estou certa, outras errada
Errando, quase sempre, por amor
Não desisto, hei de amar até o fim
Sei que poderei sentir muita dor
Pois, às vezes, o amor é mesmo assim
Talvez, a vida seja diferente
Nem culpada, humana ou inocente
Sonhos e fantasias, utopias
Se tudo se tornasse um faz-de -conta
Onde erros não há no que se apronta
Meu Deus, que besteira no que proponho!