Devaneios: A Chuva 2
Devaneios: A Chuva 2
A várzea escura
Escorre pelos córregos da mente...
Na chuva,
Um mar de horror me penetra os olhos;
Cantando abismos que desconheço
Nas valas fundas, nos bueiros misteriosos...
Rios submersos que sou fim nos corredores:
(Onde tanto entrelaça esta inerte encanação)
Esta mente: Que intermédio
Fins, nesse profundo labirinto
Que tanto emboca minha alma
Aonde fito e tanto fito
Teus fins
Sucumbindo em algum canto...
Nos trovões que rugem ao céu,
Raios corrompem os frames
E atravessam o universo;
Chocando-se a essa praia,
As distâncias
Que tanto te vejo ir
Outra vez
Pra nunca mais...
Na várzea turva que não cessa - imersa:
Aonde a chuva sofre os olhos...
Que tanto entorna a chuva aos olhos?
- Berserker Heart