X e Y

(Só uma inferência-brincadeira com as palavras que fiz enquanto lia sobre a teoria X e Y de Mcgregor, é bem interpretativo)

O homem X sorri para a câmera;

Espera os compradores darem seu lance;

Vende-se ao que paga mais, diz que se ama;

Está em notas descrito seu auto-romance.

E segue a regra daquele que quer tudo;

Não há defeito em ampola que vomita areia;

Se o tempo acaba, ao menos foi agudo

E cortou suas veias ceando sua última ceia.

O homem X sorri, não precisa de câmera,

Nem de mulher dizendo que está lá porque o ama;

Ele é uma peça que aceita ser usada

E usa o que lhe interessa em relação de troca equilibrada.

O homem Y contesta, sente e vende;

Seu coração diz ser carne de primeira.

Se gostam, cozinha, diz-se entendido e entende;

Que é uma troca que o torna homem de cera.

E vira estátua, admirada e em placas;

É colocado seu nome, fez a diferença.

Foi feliz e teve recompensas trocadas.

Deu tudo de si até que tudo em si pereça.

Ele é um exemplo, contesta e segue;

Razões intrínsecas até que seus olhos sequem.

Está emocionado, sente-se a luz do mundo;

Suas fantasias guardadas o tornaram fecundo.

Thiago José
Enviado por Thiago José em 20/07/2015
Reeditado em 15/08/2015
Código do texto: T5317404
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.