X e Y
(Só uma inferência-brincadeira com as palavras que fiz enquanto lia sobre a teoria X e Y de Mcgregor, é bem interpretativo)
O homem X sorri para a câmera;
Espera os compradores darem seu lance;
Vende-se ao que paga mais, diz que se ama;
Está em notas descrito seu auto-romance.
E segue a regra daquele que quer tudo;
Não há defeito em ampola que vomita areia;
Se o tempo acaba, ao menos foi agudo
E cortou suas veias ceando sua última ceia.
O homem X sorri, não precisa de câmera,
Nem de mulher dizendo que está lá porque o ama;
Ele é uma peça que aceita ser usada
E usa o que lhe interessa em relação de troca equilibrada.
O homem Y contesta, sente e vende;
Seu coração diz ser carne de primeira.
Se gostam, cozinha, diz-se entendido e entende;
Que é uma troca que o torna homem de cera.
E vira estátua, admirada e em placas;
É colocado seu nome, fez a diferença.
Foi feliz e teve recompensas trocadas.
Deu tudo de si até que tudo em si pereça.
Ele é um exemplo, contesta e segue;
Razões intrínsecas até que seus olhos sequem.
Está emocionado, sente-se a luz do mundo;
Suas fantasias guardadas o tornaram fecundo.