Tua fria sanidade

Sombras escuras, dias sem vida

Noites tão frias, cobertas sem aconchego

Meus olhos confusos, enlouquecida talvez

Murmuro palavras desconexas

Choro sem lágrimas, estão secando

Minhas mão murchando, coração dopado

Ando as ruas sem enxergar os rostos

nada mais procuro

Convivo apenas com minha insanidade

Não queiras me ver agora

não sou mais aquela a quem jurasses amor eterno

Minhas paredes endureceram mais

minha ternura está indo para o ralo

Culpas quem tem?

Acreditei novamente...

Mas fosses cruel, muito, e mais uma vez

Sou muita loucura para tua fria sanidade

Sou muitos erros para teus acertos hipócritas

Sigo querendo a minha Lua de volta

A minha gargalhada sincera foi pra tão longe

Desencantei-me...

Enlouquecida ou não, sou mais eu ainda

Vou ressurgir novamente

E cada vez venho mais forte; Mas também mais desacreditada sim,

as sombras são muito escuras

Não sei conviver assim

Não consigo respirar mais teu ar, nem ocupar o mesmo

espaço

És fraco demais; E mesmo com meus erros

de novo, não, eu não merecia

Agora estou de fato livre, posso seguir como quiser

Seguirei pássaro liberto, louco, enfim sem mais estar nessa tua vida

que pensas ser perfeita

Aos poucos estou te matando dentro de mim e agora

pra sempre...

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 25/06/2015
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