Tua fria sanidade
Sombras escuras, dias sem vida
Noites tão frias, cobertas sem aconchego
Meus olhos confusos, enlouquecida talvez
Murmuro palavras desconexas
Choro sem lágrimas, estão secando
Minhas mão murchando, coração dopado
Ando as ruas sem enxergar os rostos
nada mais procuro
Convivo apenas com minha insanidade
Não queiras me ver agora
não sou mais aquela a quem jurasses amor eterno
Minhas paredes endureceram mais
minha ternura está indo para o ralo
Culpas quem tem?
Acreditei novamente...
Mas fosses cruel, muito, e mais uma vez
Sou muita loucura para tua fria sanidade
Sou muitos erros para teus acertos hipócritas
Sigo querendo a minha Lua de volta
A minha gargalhada sincera foi pra tão longe
Desencantei-me...
Enlouquecida ou não, sou mais eu ainda
Vou ressurgir novamente
E cada vez venho mais forte; Mas também mais desacreditada sim,
as sombras são muito escuras
Não sei conviver assim
Não consigo respirar mais teu ar, nem ocupar o mesmo
espaço
És fraco demais; E mesmo com meus erros
de novo, não, eu não merecia
Agora estou de fato livre, posso seguir como quiser
Seguirei pássaro liberto, louco, enfim sem mais estar nessa tua vida
que pensas ser perfeita
Aos poucos estou te matando dentro de mim e agora
pra sempre...