Olá, próprio inferno

Bate em sua porta de dentro para fora;

Diz querer entrar onde já habita;

Estrondoso é, enquanto corrobora;

Ser de todo homem, criação maldita.

Cria-se seu próprio inferno;

Ao ser devorado por seu desespero;

Ainda que ele torne-se externo;

Volta a ser interno ao cometer um erro.

Alimentando-se, intentando tudo consumir;

Para que sua vontade possa controlar;

Resultando em dentro de si persistir;

Alterando o que é, tomando seu lugar;

Mediante captura da vontade de existir;

Fazendo-o estar vivo apenas a penar.

Thiago José
Enviado por Thiago José em 24/06/2015
Reeditado em 24/06/2015
Código do texto: T5288571
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