Ainda Dói Aqui No Peito ...
Ainda dói aqui no peito a lembrança do teu olhar,
Aquele envolvente sorriso de menina
Que deixou para sempre gravado em meus olhos
Seu ultimo olhar que até hoje vem me castigar.
Nas madrugadas frias avisto espíritos tristonhos
Que tentam me entreter celebrando o laço da desunião
E valorizando o quebranto da magia que envolve
Mas não desenvolve qualquer emoção provida de amor
Aquele sentimento desfeito me acresce de tristeza
Ao constatar que nosso amor começou tarde e findou cedo,
Lembranças ressequidas pelo tempo e levadas pelo vento
Perpetuaram em mim um vazio enorme que desfalece.
Há tempos as almas não fazem contato, os sinais minguaram
Cavei meu próprio abismo na sinuosa estrada do destino e
Não sinto mais a emoção da saudade nem o sopro da vida.
A existência que eu conhecia furtivamente escapuliu.
Nesta rotineira loucura, cultuo o desamor e grito
Enquanto me sedam com tarja preta.
Sacudo os pés e atinjo marionetes vestidas de branco.
Enfurecidos, apertam a camisa de força e adormeço
No cume desdenhoso de minha insanidade,
Avisto lacunas que carregam chagas destrutivas,
Tento me desprender de inquietantes reminiscências
Mas, ainda dói aqui no peito...
Na escuridão da noite convivo com o ar rarefeito
Impregnado de dúvidas que flutuam no ar,
Após me sedarem, sou invadido por pesadelos infindos
Com os mesmos demônios das noites infindas.
Mesmo castigado pelo Alzheimer, as lembranças resistem,
Decorando o cubículo insalubre com tristezas acumuladas,
É tanto desassossego que faz pena até contar...
ainda dói aqui no peito a saudade que não quer se ausentar!
www.pauloizael.com
Ainda dói aqui no peito a lembrança do teu olhar,
Aquele envolvente sorriso de menina
Que deixou para sempre gravado em meus olhos
Seu ultimo olhar que até hoje vem me castigar.
Nas madrugadas frias avisto espíritos tristonhos
Que tentam me entreter celebrando o laço da desunião
E valorizando o quebranto da magia que envolve
Mas não desenvolve qualquer emoção provida de amor
Aquele sentimento desfeito me acresce de tristeza
Ao constatar que nosso amor começou tarde e findou cedo,
Lembranças ressequidas pelo tempo e levadas pelo vento
Perpetuaram em mim um vazio enorme que desfalece.
Há tempos as almas não fazem contato, os sinais minguaram
Cavei meu próprio abismo na sinuosa estrada do destino e
Não sinto mais a emoção da saudade nem o sopro da vida.
A existência que eu conhecia furtivamente escapuliu.
Nesta rotineira loucura, cultuo o desamor e grito
Enquanto me sedam com tarja preta.
Sacudo os pés e atinjo marionetes vestidas de branco.
Enfurecidos, apertam a camisa de força e adormeço
No cume desdenhoso de minha insanidade,
Avisto lacunas que carregam chagas destrutivas,
Tento me desprender de inquietantes reminiscências
Mas, ainda dói aqui no peito...
Na escuridão da noite convivo com o ar rarefeito
Impregnado de dúvidas que flutuam no ar,
Após me sedarem, sou invadido por pesadelos infindos
Com os mesmos demônios das noites infindas.
Mesmo castigado pelo Alzheimer, as lembranças resistem,
Decorando o cubículo insalubre com tristezas acumuladas,
É tanto desassossego que faz pena até contar...
ainda dói aqui no peito a saudade que não quer se ausentar!
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