Noite Maldita

A madrugada veste o morto profano

Espalha suas teias prendendo os incautos.

Na escuridão dos estreitos,

se espreitam aqueles que possuem

veneno.

Tudo dilaceram com sua fome

de pecado.

São profanos, são obscuros.

Crimes e batalhas são

travados nas sombras.

Assim é a noite maldita

Cruel,

crua e nua.

Sem mascarás

Sem luz

Sem lua