Jardim dos lunáticos
Por certo tempo,
habitei um jardim de loucos.
Tinha gente de todos os jeitos
e com todo tipo de trejeitos.
Tinha um que mascava flores
querendo namorar abelhas.
Outro plantava bananeira
(no sentido de ponta cabeça)
na esperança de cair no céu.
Um, que nem monge era,
fez voto de silêncio
para melhor escutar a sinfonia
do farfalhar das folhas das árvores ao vento.
E mais um também tinha
que se via do avesso.
Esse, para acertar o prumo,
anotava seus pensamentos
num caderno de apontamentos.
Maio/MMXV
Por certo tempo,
habitei um jardim de loucos.
Tinha gente de todos os jeitos
e com todo tipo de trejeitos.
Tinha um que mascava flores
querendo namorar abelhas.
Outro plantava bananeira
(no sentido de ponta cabeça)
na esperança de cair no céu.
Um, que nem monge era,
fez voto de silêncio
para melhor escutar a sinfonia
do farfalhar das folhas das árvores ao vento.
E mais um também tinha
que se via do avesso.
Esse, para acertar o prumo,
anotava seus pensamentos
num caderno de apontamentos.
Maio/MMXV