Da prole fatigada
Quando não cesso
E o fogo aceso não cansa
E o cansaço desnutrido
Dispensa
E ocupa toda a ordem compensa
E toda dor é remédio de nascença
A culpa decai sobre o réu que pensa
Em nada que dure tanto quanto uma quermesse
E a solução vem de encontro do estresse
E da fome tens vontade
De abrir a despensa
E o sono é igual para tua prole
Que refugiada e fatigada espera a recompensa
Que não cessa
De vir outrora
Em forma de hipérbole.