Da prole fatigada

Quando não cesso

E o fogo aceso não cansa

E o cansaço desnutrido

Dispensa

E ocupa toda a ordem compensa

E toda dor é remédio de nascença

A culpa decai sobre o réu que pensa

Em nada que dure tanto quanto uma quermesse

E a solução vem de encontro do estresse

E da fome tens vontade

De abrir a despensa

E o sono é igual para tua prole

Que refugiada e fatigada espera a recompensa

Que não cessa

De vir outrora

Em forma de hipérbole.

Jéssica Orth
Enviado por Jéssica Orth em 11/06/2015
Código do texto: T5273707
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