Marquesa.
Meus dias vão terminando,
E cá, vejo uma
corrente de andorinhas.
Um passado,
de versos nas brilhantinas,
Este ser,
que da terra desfalecerá,
Ocorrerá no futuro,
Da amálgama ao ventre.
Marquesa...
A aurora um recomeço,
E lá fora vejo uma
corrente de andorinhas.
O presente,
amargo do negro
escarlate.
Vai-te o semblante
da paineira,
Descansa o Fel,
dentre o Mel.
Fulguras aos líricos
albatrozes,
de asas pro tempo
infinito.
Ah!Córdoba, sem valores!?
De laço no
pescoço...
Sorte?!Que sorte,
Se lá fora vejo uma
corrente de andorinhas.
De asas cortadas
pros céus, tão lindas,
Esperando,
meu espírito.
Retornante.