Marquesa.

Meus dias vão terminando,

E cá, vejo uma

corrente de andorinhas.

Um passado,

de versos nas brilhantinas,

Este ser,

que da terra desfalecerá,

Ocorrerá no futuro,

Da amálgama ao ventre.

Marquesa...

A aurora um recomeço,

E lá fora vejo uma

corrente de andorinhas.

O presente,

amargo do negro

escarlate.

Vai-te o semblante

da paineira,

Descansa o Fel,

dentre o Mel.

Fulguras aos líricos

albatrozes,

de asas pro tempo

infinito.

Ah!Córdoba, sem valores!?

De laço no

pescoço...

Sorte?!Que sorte,

Se lá fora vejo uma

corrente de andorinhas.

De asas cortadas

pros céus, tão lindas,

Esperando,

meu espírito.

Retornante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/06/2015
Reeditado em 10/06/2015
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