Um maluco num sofá preto
Era noite fria e congelante
Ele está a chorar e a sorrir
Estava na sala de sua casa
Sentado no chão a fumar e a beber
De louco o chamavam
Porem era sábio e insano
Seus olhos eram negros de maldade
Mas sua mente era malévola e sagaz
Saiu a rua naquela noite tenebrosa
A procurar uma vítima
Encontrou uma prostituta
Na esquina a iludir alguém
Ele a chamou e a convidou
Ela ao olhar aqueles olhos azuis e voz doce
Sem pestanejar logo aceitou
Para a morte se encaminhou
Ao entrar a profana se espantou
Pois só encontrou naquela casa um sofá
No momento em que ia perguntar
Ele a cravou o peito com a faca
Ela caiu sem ar a chorar
Ele sentou em seu sofá preto a admiraram-se
Acendeu um cigarro
E voltou a chorar…