FALA, FALA!!!
O teu silêncio é a faca que fere as entranhas
Deixa farpas escarpadas nas feridas abertas
Por elas a vida se esvai, se extingue em ais
Sem palavras, sem cura nem ressurreição
São chagas de palavras não ditas, malditas
Arranca-as de dentro com a própria mão
Ou se não, escreve-as, grita-as, no papel
E mata esse silêncio assassino e sepulcral
São tuas palavras, um mágico unguento
Aproveita o momento, fala, fala, então!