MEDOS

Tenho medo de quebrar o encanto

E aquele encontro seja a despedida

Medo de ser eu mesma, sem enredos

Circunscritos, nesta e em outra vida

E ao longo do caminho, tão perdida

Sinta a nostalgia daquele momento

Na flor colhida, tão bela e tão fria

Antes alegria e que agora é morta

Essa mesma flor, um simbolo nascido

No momento gélido da minha partida

E eu, à porta que nem mais importa

Sem mais direção e sem ver a saida!