De madrugada

Escritor: Vieira J. Cristiano

De madrugada aquecido em sua pele;

Encostando-me aos seus cabelos.

Navegando em sua escultura de bronze;

Sua voz... Doce voz...

Encostando-me aos seus cabelos; seus toques e o seu sorriso;

Fazia-me navegar em sua escultura de bronze;

Algo descomunal ou fenomenal?! (rsrsr) De madrugada...

Algo tão sólido batia ao peito;

A voz do coração refletia apenas numa canção.

Encostando-me aos seus cabelos.

Olhava o tempo passar com os olhos do sono;

Via sua imagem suave pelo quarto aquecido.

E as vestimentas espalhadas, caídas, coloridas, logo;

De madrugada a leitura dos seus lábios;

Num misturar de silêncios; ideias e toques;

Encontro-te; perco-te e percebo-te bem longe;

Num riscar de lápis, na iluzão do sentir;

Ideais caminhos... Sua voz... Doce voz...

De madrugada

De madrugada aquecido em sua pele;

Encostando-me aos seus cabelos.

Navegando em sua escultura de bronze;

Escutando e sentindo;

Sua voz... Doce voz...

Vieira J Cristiano
Enviado por Vieira J Cristiano em 22/05/2015
Reeditado em 23/05/2015
Código do texto: T5251258
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