De madrugada
Escritor: Vieira J. Cristiano
De madrugada aquecido em sua pele;
Encostando-me aos seus cabelos.
Navegando em sua escultura de bronze;
Sua voz... Doce voz...
Encostando-me aos seus cabelos; seus toques e o seu sorriso;
Fazia-me navegar em sua escultura de bronze;
Algo descomunal ou fenomenal?! (rsrsr) De madrugada...
Algo tão sólido batia ao peito;
A voz do coração refletia apenas numa canção.
Encostando-me aos seus cabelos.
Olhava o tempo passar com os olhos do sono;
Via sua imagem suave pelo quarto aquecido.
E as vestimentas espalhadas, caídas, coloridas, logo;
De madrugada a leitura dos seus lábios;
Num misturar de silêncios; ideias e toques;
Encontro-te; perco-te e percebo-te bem longe;
Num riscar de lápis, na iluzão do sentir;
Ideais caminhos... Sua voz... Doce voz...
De madrugada
De madrugada aquecido em sua pele;
Encostando-me aos seus cabelos.
Navegando em sua escultura de bronze;
Escutando e sentindo;
Sua voz... Doce voz...