Pânico pelos poros
Não vejo meus olhos no espelho
Minha face é pálida, sem cor
Transpiro pânico pelos poros
Há um medo dessa gente, que não
quero vê-las
Disfarço-me entre elas
passo despercebida e meu grito, cala-se
Quem são esses seres? Quem sou?
Não olho-me mais nesse espelho
Não quero ver-me
Esqueço-me dessa vida insignificante que
muitos levam
Continuo minhas drágeas para apagar
para não pensar
A cabeça lateja, durmo sem dormir
Pulo da cama na madrugada fria
Fumo mais um cigarro, dois
Alivia-me te-los
Não quero ver-te dia
Sou da noite, do aconchego do meu quarto
onde não vejo vocês que fazem mal
Agora vejo meus olhos, minha face voltou a cor...
Escrevi ouvindo: Alanis Morissette - Uninvited