AINDA ME VINGO DA MORTE
Um dia, eu ainda
Vingo-me da morte.
No norte, em marte...
Um dia eu ainda
Com ela me meto – e lhe mato.
Com um golpe bem forte!
Quem sabe, talvez,
Devagar, de vez, com a voz,
Com um corte...quem sabe, talvez,
Com um coice?
Disfarço-me de caveira:
Feia, magrela... só o osso!
Mudo a minha face! E com uma foice,
Antes dou um nó, e, sem dó,
Corto, da morte, o pescoço.