AINDA ME VINGO DA MORTE

Um dia, eu ainda

Vingo-me da morte.

No norte, em marte...

Um dia eu ainda

Com ela me meto – e lhe mato.

Com um golpe bem forte!

Quem sabe, talvez,

Devagar, de vez, com a voz,

Com um corte...quem sabe, talvez,

Com um coice?

Disfarço-me de caveira:

Feia, magrela... só o osso!

Mudo a minha face! E com uma foice,

Antes dou um nó, e, sem dó,

Corto, da morte, o pescoço.

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 13/06/2007
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