De novo...

Quando a razão me segura

Não te procuro entre as sombras do passado

No barulho ecoando em meus sentidos

Sussurrando entrecortados suspiros

De minha própria arfante respiração...

Quando a razão me domina

Compreendo que pra mim

Tu não és nada

Desvio torto que trilhei desembestada

Pelos delírios das mais tolas ilusões...

Quando a razão me convence

E arranca a capa do disfarce da saudade

Mostra a verdade nua e crua

Em minha frente

Sinto rasgar-me a alma pura e simplesmente

Ao constatar que o sentimento nada é...

E eu fortemente me decido:

"Então, mulher... não seja boba,

Esqueça a voz do coração"

Quando a razão cansa...

Me deixa a sós comigo mesma

De novo, amor, volto a ficar

em tuas mãos...

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 12/05/2015
Reeditado em 18/05/2015
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