De novo...
Quando a razão me segura
Não te procuro entre as sombras do passado
No barulho ecoando em meus sentidos
Sussurrando entrecortados suspiros
De minha própria arfante respiração...
Quando a razão me domina
Compreendo que pra mim
Tu não és nada
Desvio torto que trilhei desembestada
Pelos delírios das mais tolas ilusões...
Quando a razão me convence
E arranca a capa do disfarce da saudade
Mostra a verdade nua e crua
Em minha frente
Sinto rasgar-me a alma pura e simplesmente
Ao constatar que o sentimento nada é...
E eu fortemente me decido:
"Então, mulher... não seja boba,
Esqueça a voz do coração"
Quando a razão cansa...
Me deixa a sós comigo mesma
De novo, amor, volto a ficar
em tuas mãos...