Poema esquizofrênico
- Não me venha com a desculpa furada de licença poética.
Na verdade,
tens uma infinita preguiça poética
que conjuga o verbo ao reverbo,
que inventa a palavra sem som,
que acha graça desgraça e ri do riso sem graça.
Depois vem dizer que sou eu, seu eu lírico, usando de licença poética.
É bom todos saberem que há anos só vens lendo livros jurídicos (argh).
Pegue essa sua licença poética e enfie no [censura poética].
- O poema é meu, escrevo como eu quiser, e se eu errar o verbo ou a ortografia, eu digo que é licença poética e pronto.
Essa porra de eu lírico acha que manda em mim.
Só não te mando pra puta que pariu, porque é bem capaz de escreveres um poema da puta que se pinta do amor que escorre da noite num banho vermelho de motel barato.
Tá vendo!!