Sob o céu plúmbeo

Sob o céu plúmbeo

Eu, poeta atormentado

De sonhos dolorosamente reais

Destinado aos abismos infernais

O rei dos loucos predestinado

Sob o céu plúmbeo e fragmentado

Prelúdio de trevas e tempestades

Torna opaca a penosa realidade

Sento então aflito e desorientado

Sinfonia de gritos aterrorizados

Bramindo em voz rouca a sorte

Porta abaixo, eu tento ser forte

Imploro misericórdia desesperado

Então um a um a seu destino

Cabeças rolam sem vida

Urro em vão...Procuro saída

Acordo então do pesadelo repentino

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 23/02/2015
Reeditado em 23/02/2015
Código do texto: T5147172
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