Sob o céu plúmbeo
Sob o céu plúmbeo
Eu, poeta atormentado
De sonhos dolorosamente reais
Destinado aos abismos infernais
O rei dos loucos predestinado
Sob o céu plúmbeo e fragmentado
Prelúdio de trevas e tempestades
Torna opaca a penosa realidade
Sento então aflito e desorientado
Sinfonia de gritos aterrorizados
Bramindo em voz rouca a sorte
Porta abaixo, eu tento ser forte
Imploro misericórdia desesperado
Então um a um a seu destino
Cabeças rolam sem vida
Urro em vão...Procuro saída
Acordo então do pesadelo repentino
Eduardo Benetti